Coração partido
Depois remendado
Colado e polido
Voltando a bater
Pulso cortado
Coração depravado
Pulso soldado
Voltando a pulsar
Cabeça partida
Foi costurada
E volta a pensar
Jack Diniz
sexta-feira, 4 de julho de 2008
O Caos
Com seus cavalos mecânicos
E suas carruagens de aço
Luzes amontoadas e enfileiradas
Vermelhas, brancas e amareladas
Piscando e ate desligadas
O Caos
Buzinas gritantes, sons dissonantes
Motores roncando, pneus cantando
Uma sinfonia entorpecida de poluição
O Caos
Entrando e saindo, indo e voltando
Subindo e descendo, corpos amontoando
Na há mais lugar, espaços findando
Murmúrios e vozes, choros e prantos
Lamentos e agonia, sirenes berrando
A poesia acabando...
O silêncio... O Caos.
Sr. T
E suas carruagens de aço
Luzes amontoadas e enfileiradas
Vermelhas, brancas e amareladas
Piscando e ate desligadas
O Caos
Buzinas gritantes, sons dissonantes
Motores roncando, pneus cantando
Uma sinfonia entorpecida de poluição
O Caos
Entrando e saindo, indo e voltando
Subindo e descendo, corpos amontoando
Na há mais lugar, espaços findando
Murmúrios e vozes, choros e prantos
Lamentos e agonia, sirenes berrando
A poesia acabando...
O silêncio... O Caos.
Sr. T
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Sorriso De India
Minhas elipses definem bem o que quero
Nesses versos brancos eu não te espero
Esperar-te-ia nos confins onde a mágoa não existe
Só o meu coração foi o que conseguiste
Coração que por menor que seja
Seu bem sempre almeja
Garota de Luz juvenil de hoje e outrora
De Sorriso tão brilhante quanto a aurora
Tão fascinante
Tão cativante
Acalenta meu sono profundo
Até que acabe meu mundo
Mundo que sem você é vago
Onde eu for, você comigo eu trago
Tentativas de versos
Desgostos diversos
Falo de uma menina que meus pensamentos dirigem
E ela sabe que foi ela que deu a origem
Perdão por usar palavras corriqueiras
Mas já tentei de várias maneiras
Maneiras as quais só eu sei como tentei
Até desenhar desenhei
Movido pelo amor e arte
Espero que você nunca me mate
Morro por ti a cada noite, mas não pasme
Pois o que eu clamo é apenas o seu nome
Não descanso do silêncio desta vez
Até que você toque minha tez
Carne que nunca sentiu o tocar de alguém
E espera um dia nunca mais sentir isso por ninguém.
Nesses versos brancos eu não te espero
Esperar-te-ia nos confins onde a mágoa não existe
Só o meu coração foi o que conseguiste
Coração que por menor que seja
Seu bem sempre almeja
Garota de Luz juvenil de hoje e outrora
De Sorriso tão brilhante quanto a aurora
Tão fascinante
Tão cativante
Acalenta meu sono profundo
Até que acabe meu mundo
Mundo que sem você é vago
Onde eu for, você comigo eu trago
Tentativas de versos
Desgostos diversos
Falo de uma menina que meus pensamentos dirigem
E ela sabe que foi ela que deu a origem
Perdão por usar palavras corriqueiras
Mas já tentei de várias maneiras
Maneiras as quais só eu sei como tentei
Até desenhar desenhei
Movido pelo amor e arte
Espero que você nunca me mate
Morro por ti a cada noite, mas não pasme
Pois o que eu clamo é apenas o seu nome
Não descanso do silêncio desta vez
Até que você toque minha tez
Carne que nunca sentiu o tocar de alguém
E espera um dia nunca mais sentir isso por ninguém.
Eric Alves
quarta-feira, 2 de julho de 2008
SALGUEIRO CHORÃO
Salgueiro chorão com lágrimas escorendo
Por que você chora e fica gemendo?
Será por que ele te deixou um dia?
Será por que ficar aqui não mais podia?
Em seus galhos ele se balançava
e ainda se espera a alegria
daquele balançar lhe dará!
Em sua sombra abriga lhe encontrou
imagina que seu sorriso jamais acabou!
Salgueiro chorão pare de chorar,
a algo que poderá lhe consolar,
Acha que a morte para sempre separou?
Mas em seu coração PRA SEMPRE ficou!
poema do filme " Meu primeiro Amor"
terça-feira, 1 de julho de 2008
Concerto Natural
Tendo o sol como regente
Em allegro sinfonia
A lua como spalla
De melancólica melodia
Com pardais cantando em coro
Sabiás e cotovias
O grilo sendo tenor
A cigarra soprano seria
Entre sustenidos e bemóis
Cravos e claves tecia
Notas num concerto natural
Onde o vento dedilhava
As folhas entoando
Uma insólita harmonia.
Sr. T
Em allegro sinfonia
A lua como spalla
De melancólica melodia
Com pardais cantando em coro
Sabiás e cotovias
O grilo sendo tenor
A cigarra soprano seria
Entre sustenidos e bemóis
Cravos e claves tecia
Notas num concerto natural
Onde o vento dedilhava
As folhas entoando
Uma insólita harmonia.
Sr. T
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